D. Pedro e D. Inês de Castro
Narrador: O príncipe D. Pedro de Portugal chegou à idade de casar e o pai fez o que era costume na época: enviou e-mails a Espanha a pedir a princesa, Constança Manuel
Andavam todos muito stressados para conhecer a princesa. D. Pedro andava hiperactivo pois ia conhecer a noiva que chegaria de avião, rodeada de parentes, aias, pajens e criados.
D. Pedro: -Como é que será, a minha noiva? Gorda, dread, loira?
Narrador: Mas o destino tinha-lhe preparado uma daquelas ratoeiras a que não é possível escapar. Na comitiva vinham umas meninas muito lindas. Ele não sabia para que lado se virar…
(No Baile): A dar uma música calma. Entram os grupos de hip-hop
Líder: -Põe a four minutes da maddona , meu.
Dj: -Tá-se, mano.
Começa a música dos animais cantores durante 31 segundos e ficam todos a olhar.
Dj: -Desculpem , primos.
Líder: -ok, brother.
Começa a música four minutes. Eles dançam e de 50 segundos a 50 segundos vão trocando de grupo e saiem juntos os 4 minutos. Depois continua a dar musica.
D.Pedro, pensou: -Em vez de me perder por amores pela minha noiva, vou-me perder por uma das aias. Que desgraça!
Narrador: Mais depressa o pensou, mais depressa aconteceu.
Surgiu uma linda aia, chamada D. Inês de Castro, e foi amor à primeira vista.
Essa linda aia, era uma amiga de D. Constança.
D. Inês, pensou: -Coitada, da minha amiga Constança, não a vou poder ajudar, estou perdida por amores pelo príncipe.
Narrador: Nessa noite durante o baile algo aconteceu, as aias da corte avisaram D. Inês.
Bisbilhoteiras: -Inês vê lá no que te metes? D. Pedro vai casar-se para a semana. Entre homem e mulher não se mete colher. Vê se te lembras disto, Inês, senão vais-te meter em sarilhos!
D. Inês: -Mas o que é que eu fiz? Não tenho culpa, no coração não se manda.
(No quarto de D. Inês e de D Pedro eles cantam a musica “the is me do camp rock”)????
Narrador: Passado algum tempo, mais exactamente uma semana chegou o dia do casamento de D. Pedro e de D. Constança. Estavam todos stressados com o raios parta do casamento.
Empregado: -Cum Caneco, este casamento nunca mais começa. E o cozinheiro ainda não chegou, dorminhoco! E eu, coitado, tenho que fazer tudo, as outras só sabem coscuvilhar! Que chatice só espero que isto acabe depressa. Vou procurá-lo.
Cozinheiro: Chiu! Não digam que eu estou aqui!
(No casamento) Ao som da musica “bacardi mojito” a noiva entra a dançar e todos começam a dançar, até o padre
Padre: -Podem pôr a aliança que eu tenho que dormir a sesta. (bocejo) Podem bazar. Hasta la vista. (O padre adormece, e os outros saem da cena)
D. Pedro: -Senhor padre? Está aí? Podemos ir embora?
Padre: -Sim, deixem-me dormir.
Começa a dar a musica “Hasta
(No baile-música)
D. Pedro diz: -Vamos pedir ao DJ para por uma música calma.
Alguém faz um cartaz a dizer: Passado muito, muito mas muito anos.)
Narrador: Não foram assim tantos anos. Suas, suas, suas…
“Alguém”: -Desculpa, mas o cartaz está virado ao contrário. Afinal a frase é: Passados alguns anos.
(Cena do barco)
Narrador: Os guardas reais levam D. Inês para o mosteiro, pelo rio e D. Pedro fica com o coração destroçado, mas rapidamente arranja maneira de a contactar. Um computador que o rei, seu pai, tinha mandado fabricar chamado Vasco da Gama, computador esse que era à prova de água que flutuava no rio e no mar mas que com as ondas mergulhava e quando chegava à costa voltava à superfície.
Alguém: -O Magalhães do século XXI ainda só é a prova de balas! Este é muito melhor!!! Acho que vou comprar um no Continente. Eu conto com o Continente.
Narrador: -O que é que tu fazes aqui?
Alguém: -Nada, nada. Bye-Bye.
(Vasco da Gama) Vai no rio e passa pelos tubos de água do mosteiro.
Narrador: Assim sucessivamente, o Vasco da Gama passava pelos tubos indo parar os pés de D. Inês de Castro fazendo assim a troca de mensagens.
D. Constança morre, deixando D. Pedro viúvo, ficando assim livre para casar com D. Inês. Mas o rei não gostou da ideia, e proibiu o filho de se casar com ela.
D. Pedro foge então com a sua amada e começa a atacar os terrenos do pai mas não directamente. Ele e os seus homens atacavam à noite deixando tudo estragado e derrubado.
Numa dessas noites D. Pedro parou para descansar com a sua mulher (D. Inês de Castro) e os seus filhos num pavilhão de caça. Erro dele, quando foi caçar e deixou D. Inês de Castro sozinha.
O rei, seu pai ouviu uns boatos de que D. Pedro e D. Inês de castro estavam instalados no pavilhão de caça e que D. Pedro tinha saído para caçar.
Era o momento certo para pôr o plano
D. Inês: Por favor, não me matem, os meus filhos ainda são novinhos e vão ficar sem mãe…
Narrador: O rei, ao pensar em tamanha desgraça, disse aos três fidalgos que o acompanhavam que não ia fazer nada. Os homens, não se sabe porquê, mataram D. Inês de Castro, sem piedade e escrúpulos.
D. Pedro, que entretanto voltou da caça, ao saber o que tinha acontecido iniciou uma guerra contra o pai que só acabou quando a rainha, sua mãe, interveio.
Decorrido algum tempo o rei morre, passando D. Pedro a governar, mas este espera uma ocasião para vingar a sua amada. Quando a mãe morre D. Pedro manda procurar os três fidalgos que tinham matado D. Inês de Castro. Porém estes tinham-se refugiado no país vizinho.
D. Pedro não desiste. Combina com o rei de Castela uma troca: os homens que mataram D. Inês em troca de outros fugitivos daquele país que se encontravam no nosso. Acordo feito. D. Pedro massacrou os fidalgos que tinha em suas “mãos”. Arrancou-lhes os corações, um pelas costas e outro pelo peito.
Mas D. Pedro ainda queria mais. Fez um enorme cortejo onde as três classes civis da época participaram sem excepções e ainda se diz que ele obrigou todos os nobres a beijar a mão de D. Inês de Castro! (palmas e todos do clube a irem para a beira do narrador).